Livre considera que faltou "alargamento" e critica fusão de ministérios

  • 28/03/2024

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado do Livre Paulo Muacho defendeu que o novo elenco governativo, hoje aceite pelo Presidente da República, demonstra que o PSD não foi capaz de se alargar "à sociedade civil, à academia, a pessoas que são de fora da cúpula dos partidos que compõem a base de apoio deste Governo".

O deputado criticou também a fusão de alguns ministérios, começando por destacar o facto de a educação, a ciência e a inovação ficarem agora todas sob a mesma tutela, o que considerou um erro.

"São áreas que têm problemas muito específicos, diferentes, e são áreas que, do ponto de vista do Livre, são essenciais para o futuro do país, para o desenvolvimento do país, e mereciam esse peso político de serem tuteladas por ministérios próprios", defendeu.

Da mesma maneira, Paulo Muacho criticou também o facto de voltar a haver um único ministério para as infraestruturas e habitação, salientando que o último executivo de António Costa já tinha decidido separar essas duas áreas.

"Consideramos que era essencial que, tendo em conta a emergência na área da habitação, que houvesse no Governo uma pasta para própria para o tema, e para apresentar as soluções que o país precisa para resolver a crise na habitação", disse, considerando também que as infraestruturas deveriam ter o seu próprio ministério, tendo em conta as "áreas essenciais" dos transportes, ferrovia ou aeroporto.

Por último, o deputado do Livre criticou também que se tenha decidido juntar a pasta da juventude e da modernização, referindo que, apesar de ainda não perceber quais vão ser as áreas que vão ser tuteladas por este ministério, aparenta cobrir setores "bastante diferentes".

Paulo Muacho apelou ainda a que, "na primeira oportunidade", os ministros e as suas equipas venham ao parlamento "apresentar os programas setoriais e quais é que serão as propostas concretas" que querem implementar para o país, à semelhança do que o partido já tinha pedido quando o último Governo de António Costa tomou posse.

"Entendemos que esta era uma boa prática que acontece noutros países e que deveríamos importar para o nosso país e começar a ter essas audições setoriais aos ministros no início do mandato", afirmou.

O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.

A posse dos ministros do XXIV Governo Constitucional está prevista para terça-feira e a dos secretários de Estado para sexta-feira.

Leia Também: Paulo Núncio nota executivo "de combate". CDS-PP "muito bem representado"

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/politica/2530479/livre-considera-que-faltou-alargamento-e-critica-fusao-de-ministerios?utm_source=rss-polã­tica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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